sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Trabalho Escolar


Como surgiu a atual Igreja de Nossa Senhora das Dores

 Amália Xavier de Oliveira, autora do livro, O Padre Cícero que eu conheci, esclareceu o que motivou a construção da capela na fazenda Tabuleiro Grande:

"Ordenara-se Sacerdote o Pe. Pedro Ribeiro de Carvalho, neto do Brigadeiro, porque filho de sua primogênita, Luiza Bezerra de Menezes, e de seu primeiro marido, o Sargento-mor Sebastião de Carvalho de Andrade, natural de Pernambuco. Para que o padre pudesse celebrar diariamente, sem lhe ser necessário ir a Crato, Barbalha ou Missão Velha, a família combinou com o novel sacerdote a ereção de uma capelinha, no ponto principal da Fazenda, perto da casa já existente. (OLIVEIRA, 1981:33-34). A Capela foi consagrada a Nossa Senhora das Dores, cuja imagem foi trazida de Portugal”.(id.:35). Amália complementou as informações acima, citando Irineu Pinheiro, autor do livro Efemérides do Cariri :“Quem ler “O Sul do Ceará”, hebdomadário cratense, de 16 de abril de 1905, lerá, em artigo assinado por José Joaquim de Maria Lobo, ter sido assentada a Pedra Fundamental da Capela de Nossa Senhora das Dores de Juazeiro do Norte, em 15 de setembro de 1827, havendo Missa cantada na casa de Oração pelo Padre Ribeiro Monteiro (o mesmo que também assinava Carvalho)...” (OLIVEIRA,1981: 34-35).A primitiva imagem da Mãe das Dores. A imagenzinha de Nossa Senhora das Dores – adquirida pelo Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, em Portugal – foi venerada como padroeira da Fazenda Tabuleiro Grande e do povoado de “Juazeiro” por cerca de 60 anos. Zélia Pinheiro, escrevendo ­– no opúsculo Sesquicentenário de Fé – sobre a inauguração, em 19 de agosto de 1884, da nova capela de “Juazeiro”, esta já construída pelo Padre Cícero, em substituição à primitiva, edificada pelo Brigadeiro, narra: (...) "Continuava como Padroeira Nossa Senhora das Dores e fora colocada no Altar a mesma imagem trazida de Portugal para a Capelinha da Fazenda Tabuleiro Grande. Era uma imagem em estilo bizantino, de madeira, muito bem esculpida, tendo setenta e cinco centímetros de tamanho e permaneceu no Altar-Mor até setembro de 1887, quando foi trocada pela imagem que até hoje está lá". (PINHEIRO, 1977:26)
.Referências Bibliográficas:OLIVEIRA, Amália Xavier de. Conheça o Cariri. Crato: Tipografia e Papelaria do Cariri, sem data.16 p.OLIVEIRA, Amália Xavier de. O Padre Cícero que eu conheci: verdadeira história de Juazeiro do Norte. 3ª ed. Recife: Editora Massangana, 1981. 332 p.PINHEIRO, Zélia. Sesquicentenário de Fé – Juazeiro do Norte – Ceará – 1827 a 1977. Crato (CE): Empresa Gráfica Ltda, 1977. 50 p.
Pesquisa realizada pelos alunos da Escola Ma.de Lourdes R.J

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